Dia
quieto...
Alma
parada ...
Espírito
vazio
de revoluções.
Só
vontade de não ter vontade.
Só
desejo de não desejar.
Só
anseio de tranquilidade.
Só
disposição para hibernar.
Silêncios...
Sossego,
Pequenos
esforços...
Trabalho
de rotina.
Marasmo.
Um
arquivo de voz
Uma
curiosidade...
Abrir
é um toque,
E a
voz, dizendo seja o que for,
Supera
a multidão,
Atravessa
o tempo,
a
distância e um milhão de lembranças.
Na
linha do tempo
O
tempo retorna.
De
frase à toa...
De
textos perdidos...
Achados...
treinados
nos
anais da imortalidade.
E a
voz vai ecoando...
Escoando...
e se dissolvendo
Na
cadeia sem fim
Da
minha enovelada existência.
(18/08/2018)