Para abafos e desabafos da alma... O sonho encheu a noite Extravasou pro meu dia Encheu minha vida E é dele que eu vou viver Porque sonho não morre. Adélia Prado
domingo, 28 de abril de 2019
sábado, 20 de abril de 2019
Foi muito mais do que pensei...
Não foi pelo seu corpo que eu me apaixonei...
Embora tenha me agradado das suas mãos desde que as vi.
Não foi a sua voz que me encantou primeiro...
Embora ela seja melodia aos meus ouvidos...
A sua imagem foi o que guiou meus olhos...
Mas foram as palavras que me seduziram.
E foi pelas palavras que tudo começou.
Poemas revelaram seus encantos,
“Bilhetes” me falaram de amor...
“cartinhas” foram os meus subterfúgios
para aos poucos apresentar-me a você.
E eu te amei e fui amando sempre mais.
E uma paixão desconhecida se instalou...
Até que tudo o que o universo conspirou
Com milhares de palavras registrando,
Pela “força do acaso” aconteceu.
E encontramos um universo paralelo,
Em que abrigamos sensações desconhecidas.
As areias do tempo... a ampulheta
fez milhares de volteios e cortinas...
Nossos corpos sentiram a ação do tempo...
Nossas vidas sentiram a ação do mundo.
A vontade e as palavras permanecem...
O desejo de estar perto e se perder
no universo infindável das palavras
supera qualquer paz, outro desejo,
porque é muito mais que físico e mortal.
Estar perto, ver, ouvir, falar, saber...
Vale mais que viver a eternidade.
É da alma, do espírito e mais além.
(20/04/2019 – Vera Lúcia)
Tardes
(Tardes)
Ouço teu nome numa pedra...
Alguem disse: "Eis Maria Madalena !"
Junto às flores do deserto procuro o teu corpo expurgado...
sexta-feira, 12 de abril de 2019
Eu creio, eu acredito
Acredito em cartomantes,
Horóscopo, búzios e rezas;
Acredito em sortilégios,
E boto fé em macumbas.
Sou fã de usar amuleto
E carrego escapulário
eu me molho em água benta,
e carrego patuá...
Me benzo com lenho santo,
Rezo terço e faço votos,
Pago promessas certinho;
E não brinco com mandingas.
Faço oferta a Iemanjá,
No primeiro de janeiro;
Responso coisas perdidas;
Igual a cão perdigueiro.
Domingo tô na Igreja,
Sexta feira no tambor.
Acredito em garrafadas,
Mas não dispenso o doutor.
Faço cinco-salumão
Pra evitar bruxaria,
Ponho arruda na orelha,
Planto espada de São Jorge
E curo tudo com sangria.
Acredito em benzedeira
E fujo de gato preto;
Yo no creo em las brujas
Pero que las hay, las hay...
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