Naquele desespero da ausência
pela vontade absurda de encontro,
uma taça de champagne e os olhos vagam...
sem rumo, sem prumo...
sem saber onde se fixar...
procurando uma luz que não irá aparecer...
A boca vai dizendo palavras desconexas
enquanto os olhos, lanternas sem destino,
lançam luz a escuridões indevassáveis...
procuram... buscam...
Mas não conseguem encontrar...
As bolhas vibram contra a luz
a taça pesa na mão, o braço desce calmo...
e a embriaguez vence.