Primeiro presente poema deste aniversário de 55!!!
ESTAÇÕES
(“Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para ficar e motivos para voltar” – Dalai Lama).
Há quem nasça na primavera de um verão qualquer,
Ou se entregue a um outono sombrio e sem cor,
Ou que ainda se instale à meia noite no inverno doído.
Estando angustiado pelo deserto do sofrimento amoroso,
Ou pelo amor dito eterno, não fuja de seu destino.
Não se distraia com o raio do luar,
Nem tome sobre si a triste brisa do tempo.
Na vida tudo acaba, são apenas quatro estações!
A primavera perfuma o ar, floresce e regenera,
Mas é no outono que as folhas caem
Para depois brotarem, ciclo absoluto, imutável!
Se há um sol causticante no verão
É no inverno que a semente se prepara.
Tudo muda, segue seu rumo calmamente.
Até a vida, efêmera e sutil, tem um fim predestinado.
Na melhor das hipóteses partiremos ao final
E o amor irá calado para o túmulo, sem mortalha.
Na lápide fria não ficará seu registro insignificante.
Nunca perdemos nada e associamos a dor à perda.
Nada há de almas gêmeas que um verão não separe,
Nem que um inverno rigoroso não ajunte.
Não há felicidade no outono para quem varre as folhas,
(As flores já ficaram sob um tapete mágico, abandonadas),
Não ouse ouvir o canto dos pássaros na primavera.
Amar é uma herança maldita, uma construção sem rumo!
Inimaginável procurar a sua felicidade na vida do outro.
Possessividade translúcida, absurda, cruel e autodestrutiva.
Então quanto mais amamos mais sofremos?
Não há derrota no amor, nem no findar dele,
Na verdade é água corrente no regato da vida, nada mais!
Ou se entregue a um outono sombrio e sem cor,
Ou que ainda se instale à meia noite no inverno doído.
Estando angustiado pelo deserto do sofrimento amoroso,
Ou pelo amor dito eterno, não fuja de seu destino.
Não se distraia com o raio do luar,
Nem tome sobre si a triste brisa do tempo.
Na vida tudo acaba, são apenas quatro estações!
A primavera perfuma o ar, floresce e regenera,
Mas é no outono que as folhas caem
Para depois brotarem, ciclo absoluto, imutável!
Se há um sol causticante no verão
É no inverno que a semente se prepara.
Tudo muda, segue seu rumo calmamente.
Até a vida, efêmera e sutil, tem um fim predestinado.
Na melhor das hipóteses partiremos ao final
E o amor irá calado para o túmulo, sem mortalha.
Na lápide fria não ficará seu registro insignificante.
Nunca perdemos nada e associamos a dor à perda.
Nada há de almas gêmeas que um verão não separe,
Nem que um inverno rigoroso não ajunte.
Não há felicidade no outono para quem varre as folhas,
(As flores já ficaram sob um tapete mágico, abandonadas),
Não ouse ouvir o canto dos pássaros na primavera.
Amar é uma herança maldita, uma construção sem rumo!
Inimaginável procurar a sua felicidade na vida do outro.
Possessividade translúcida, absurda, cruel e autodestrutiva.
Então quanto mais amamos mais sofremos?
Não há derrota no amor, nem no findar dele,
Na verdade é água corrente no regato da vida, nada mais!
Rui França, 29/05/2017
(Para a amiga Professora Vera Lúcia, pelo seu aniversário amanhã.
(Para a amiga Professora Vera Lúcia, pelo seu aniversário amanhã.
Esta é merecedora de respeito e digna de admiração).
Nenhum comentário:
Postar um comentário