segunda-feira, 25 de março de 2019

Refúgio









O poeta, em seu refúgio, dá guarida aos seus fantasmas, dá-lhes ser as suas mãos. Mãos sedentas, mas cansadas desse espectro dos horrores, dessa vida e dos seus nãos. Trovador das mil tormentas, que sussurra (ou grita a dor de um viver) em versos vãos. (César Fontana)

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