O mais difícil não é o abandono.
O mais difícil é a sua ausência presente.
O mais triste não é a perda;
É o silêncio indeciso que não se vai.
O pior não é o vazio que fica;
São os rastros que insistem em não se apagar.
O que mata não é a partida;
É a ilusão da presença ausente que não desiste.
Abençoado seja o fim.
E maldita a indecisão.
Como diria Mariana Alcoforado:
"O céu e o inferno são feitos das mesmas jornadas,
trilhando as mesmas veredas"
Vera Lúcia, 28/03/2021
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