(Doutor Getúlio Targino Lima)
A palavra poética
pontifica,
prioritariamente,
como símbolo
de si mesma,
de seu eu,
sua substância viva,
embora
traduza
os contornos externos
de algum objeto.
pontifica,
prioritariamente,
como símbolo
de si mesma,
de seu eu,
sua substância viva,
embora
traduza
os contornos externos
de algum objeto.
A palavra poética
é formada
de sons,
de luz,
de cores
e tons
que brotam
dela mesma
e invadem
o ambiente
circundante.
é formada
de sons,
de luz,
de cores
e tons
que brotam
dela mesma
e invadem
o ambiente
circundante.
A palavra poética
que pretendemos
presa no papel
onde é grafada,
sorri do poeta
e da fragilidade
de suas cadeias.
que pretendemos
presa no papel
onde é grafada,
sorri do poeta
e da fragilidade
de suas cadeias.
Pois mal
a deitamos
na folha
ela,
aparentemente inerme,
a deitamos
na folha
ela,
aparentemente inerme,
na sua mortalha
natural
de riscos,
deixa, na linha,
apenas o volume
falso
de seu sentido
emprestado.
natural
de riscos,
deixa, na linha,
apenas o volume
falso
de seu sentido
emprestado.
E sai gritando
verdades
no infinito
das almas.
E cantando
melodias
inacabadas
e inacabáveis,
porque eternas.
verdades
no infinito
das almas.
E cantando
melodias
inacabadas
e inacabáveis,
porque eternas.
Quem tem olhos
de ouvir,
e ouvidos
de ver
toque
e sinta.
de ouvir,
e ouvidos
de ver
toque
e sinta.
Amém!
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