Um refúgio onde
o tempo não nos espreita.
Nos toques
furtivos, por entre calçadas,
Somos brisa que
foge, um desejo sem nome.
Pelas ruas,
disfarçamos nossos passos,
Cada encontro
um risco, um suspiro guardado.
Nos olhares
roubados, a paixão clandestina,
Queima como sol
na pele da rotina.
E lá na PMT
nosso paraíso esquecido,
Entre o aço e o
vento, somos livres,
O asfalto nos
conhece, testemunha mudo,
Do amor que
ousamos, sem medo, sem culpa.
Te amo entre
sombras, em cada fuga e volta,
Nosso mundo
paralelo, onde ninguém nos alcança.
Nas
terças-feiras, seremos eternos,
Pois só aqui,
nos pertencemos por completo.
CB - 22/10/2024
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