Não se faz um soneto, ele somente
Está à espera que se lhe abra a porta.
E quando nossa alma assim consente,
Ele irrompe, feliz, da cinza morta.
Estava tão quieto, tão silente
Que nem o tudo nem o nada importa.
Só ele que, deveras, de repente,
No seu surgir, a todos nos conforta.
Ah! soneto magia das palavras
Que surge de si mesmo, enquanto lavras
Pensamentos sutis e tão fugazes...
Ah! soneto resumo da beleza
Do verso puro...de tanta pureza
De que jamais seremos nós capazes.
Getúlio Targino
Campo Grande ( MS ) em 26/11/12
Achei legal!!!
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