Tenho
saudades de mim,
nas
constantes travessias.
Às
vezes brigo comigo para me aquietar.
Penso
em retornos, desisto.
Se bem
que sou labirinto.
Então navegar
em círculos não seria assim estranho.
Só que
sigo em espirais...
Porque o
caminho não volta.
Não há
como retornar a passados preciosos.
Disso eu
tenho pena...
Por isso
sinto saudades.
Mas a
mão é só de ida,
Prefiro
não tentar curvas...
Os caminhos
proibidos também não me amedrontam.
Quero deixar
bem claro!
As perdas
é que me apavoram.
Mas eu
sei, inevitáveis.
E me
empurro para frente.
E sempre
sinto saudades.
Daquela
que pude ser,
Daquilo
que pude ter,
Dos momentos
que vivi.
Mas a
vida faz sua parte
No constante
movimento
de chegadas
e partidas.
Vera Lúcia
(22/11/2017)
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