terça-feira, 17 de maio de 2016

O preço da eternidade

O preço da eternidade

Às vezes... retalhos pelo caminho...
Às vezes pago caro,
Ando pelo caminho mais curto,
Pode nem ser o mais fácil.
Às vezes pego o mais comprido,
Pode nem ser o melhor...
Mas sempre tem que ser o meu caminho.

Às vezes sofro as consequências,
mas não reclamo disso,
porque o caminho que escolho
é sempre o meu.

Às vezes meus caminhos cruzam outros caminhos.
E nem sempre as encruzilhadas têm destino.
Já entrei por veredas que não tinham volta...
Mas também não me levaram ao fim da estrada.

Julgo temerária  qualquer cerca que ladeia as estradas...
As amarras são armadilhas às vezes feitas por nós.
Isso não impede que sejamos aprisionados.
Caímos nas próprias armadilhas...
Mas as regras, para viver em sociedade, são necessárias...
Foi o que me ensinaram e eu exercito todo dia.

Às vezes o custo é alto,
Mas não me recuso a pagar o preço.
Porque John Green revelou o que eu queria dizer:
“Você me deu uma eternidade dentro
dos nossos dias numerados”.
Sendo assim, o preço é justo.
A eternidade!



 Vera Lúcia

Nenhum comentário: