Por que o sol brilha menos...
É
que a sua ausência esvazia o meu entusiasmo
E
eu desisto de combater.
Atravesso
os dias em agitada monotonia
porque
o alvoroço das horas corridas
não
joga no esquecimento
o
que arde sob a pele
ao
toque da sua lembrança.
Mas
não é o caso de lembrar
É
o incômodo de não esquecer.
E
o seu silêncio plácido
ferve
em rotação alucinada
o
que na superfície
continua
sereno e oblíquo.
Os
dias transcorrem como a areia
da
ampulheta: escoando grão em grão.
Sem
calma, sem tempo, sem contemplações,
pelo
lado doméstico dinamizam.
Enquanto
a vida pulsa
no
universo paralelo.
Mas
você não toma conhecimento.
Embora
anseie por percorrer estas veredas...
Que
eu sei!
Vera
Lúcia
(25/06/2015)
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