Você não é a minha
paz de espírito.
Você é o
desassossego dos meus desejos
O desatino das
minhas vontades
A falência do meu
orgulho
E a incompetência
do meu amor próprio.
Você invade os meus
sentidos como oceano em tormenta;
nunca me vem com a
placidez do lago sereno.
Devasta os limites
que me imponho;
derruba as
barreiras que porventura suponho construir,
numa palavra, num
olhar ou mesmo pelo silêncio...
e eu vivo em guerra
de mim comigo.
E isso será o
oráculo da minha sina,
até o extermínio da
minha matéria,
a danação do meu
espírito
e a escravização
implacável da minha alma.
O destino não me dá
alternativas.
Será, para sempre,
assim...
Estarei para sempre
acorrentada a você,
desde o momento em
que eu soube da sua existência...
(Vera Lúcia - 02/01/2013)
2 comentários:
Lindo nobre poetisa. Parabéns. A existência nos consome, em nós mesmos e nos outros que nos nomeiam.
Obrigada, padre Fábio! É apenas um exercício emocional para não enlouquecer...
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